A Reabilitação, por definição, é o processo de consolidação de objetos terapêuticos caracterizado por uma proposta de atuação multiprofissional, composto por um conjunto de medidas que ajudam pessoas com deficiências a terem e manterem uma funcionalidade (física, sensorial, intelectual, psicológica e social) na sua interação com o ambiente, fornecendo as ferramentas necessárias para que o processo de reabilitação ocorra.
A fisioterapia, terapia ocupacional e a fonoaudiologia possui uma gama imensa de métodos de tratamento que auxiliam no processo de reabilitação. Esses métodos possuem como objetivo a melhora da qualidade de vida, o desenvolvimento motor, a facilitação no autocuidado e proporcionam uma maior autonomia para os indivíduos. Eles podem ser invasivos, como a aplicação da toxina botulínica, ou não, como a eletroestimulação, as órteses, entre outros.
Um desses métodos não invasivos é a Bandagem Terapêutica Funcional. Criada em 1973 no Japão, por Kenzo Kase, com a finalidade de promover uma estabilidade para os músculos e articulações sem restringir o movimento do membro. Essa bandagem é constituída de algodão fino e uma camada adesiva antialérgica e possui propriedade de elasticidade semelhante à pele humana.
A duração da bandagem na pele é de 3 a 5 dias, e seu material é resistente a água. Possui objetivo de aumentar o feedback proprioceptivo, melhora funcional, incrementar a função motora grossa e aprimorar as atividades de vida diária, além de ajudar na sensação de dor ou desconforto ao movimento. Ela pode ser aplicada de diferentes formas: “I”, “X”, “Y”, em polvo e em estrela.
A Bandagem Terapêutica Funcional, juntamente com a fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia, possui inúmeros benefícios para aqueles que a utilizam, promovendo uma melhora funcional e da qualidade de vida dos indivíduos.

Mariana Abrahão
Fisioterapeuta | Redatora em Saúde Vie Instituto
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