Anualmente, estima-se que a incidência da paralisia facial é de 20 a 30 casos a cada 100.000 habitantes. É um distúrbio de instalação repentina e acomete homens e mulheres de todas as idades.
A paralisia facial pode ser definida como uma alteração neurológica que leva a perda dos movimentos realizados pela face e predominantemente afeta somente um lado do rosto. Pode ter origem central, ou seja, quando há uma lesão cerebral (como ocorre em casos de AVC), ou podem ser periféricas, ou seja, quando há uma lesão ao nervo facial.
Os sintomas mais comuns da paralisia facial são:
● Dificuldade para falar ou comer;
● Dificuldade para fechar os olhos e mexer a boca;
● Dores de cabeça;
● Dores no rosto;
● Dores de ouvido e zumbido;
● Hipersensibilidade auditiva;
● Olho e boca seca.
A fisioterapia possui um papel importante no processo de reabilitação da paralisia facial. O tratamento consiste na estimulação, realizando exercícios de mímica facial leve, termoterapia e alongamentos. Entretanto, a utilização da eletroestimulação e a indicação de mascar chiclete NÃO são indicados para o tratamento da paralisia facial!
A paralisia facial é uma alteração neurológica muito comum e deve ser tratada com profissionais capacitados, visando sempre o bem estar e a melhora da capacidade funcional de vida do indivíduo!]
Mariana Abrahão
Fisioterapeuta | Redatora em Saúde Vie Instituto
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